Pensar em como ajudar o ser humano que atua dentro das em­presas a acompanhar as mudanças, a identificar oportunidades e a enxergar o grande potencial latente nas equipes, são alguns dos grandes desafios ao decidir atuar como Coach Interno.

Grande parte do diferencial competitivo está no capital humano, e isso já é quase um clichê entre os profissionais que atuam no desenvolvimento comportamental corporativo, ser agente de mudanças atuando como Coach, mesmo estando empapado da mesma cultura organizacional, isso sim é desafiar-se. É necessá­rio um desprendimento pessoal para conhecer-se e estar aberto a provocar e confrontar a mesma cultura na qual se trabalha.

Por exemplo, atuar com novos lí­deres é surpreendente. Na grande maioria, não receberam prepa­ração e treinamento suficientes para estarem à frente de suas equipes, e necessitam rapidamen­te ampliar o autoconhecimento. Alguns aceitam a promoção pen­sando somente no salto de carrei­ra que darão em tão pouco tempo, mas esquecem-se do aprendizado que terão que alavancar para to­marem rapidamente o espaço nas novas posições assumidas. Neste momento entra o papel do Coach Interno que, conhecendo todas as nuances organizacionais e por fazer parte dela, ajuda o Coachee interno a adaptar-se mais rapida­mente a essas mudanças.