Quando recebemos o convite para colaborar com este artigo a primeira questão que nos veio à mente tendo mais de 40 anos atuando com consultoria é constatar que as organizações são verdadeiras fábricas de desamparo aprendido.
A burocracia presente nos modelos que herdamos da era industrial de alguma forma é a mãe de uma série de modelos mentais e de gestão que contribuem para que as pessoas não enxerguem perspectivas de mudança em si e em seus trabalhos.
O foco é assegurar processos e padrões que garantam que um determinado serviço ou produto seja realizado de forma escalável e com qualidade. E com compliance, que nos termos utilizados em quem trabalha com qualidade, pode ser referido como conformidade.
Os carros precisam ter todos o mesmo padrão de conformidade, o chocolate precisa ser produzido de forma igual.
Excesso de conformidade em um produto pode garantir escala e qualidade, mas em seres humanos promove conformismo.
Acontece que a excelência na manifestação dos seres humanos vem justamente do inconformismo e da capacidade de enxergar outras perspectivas e oportunidades para aprimorar seu potencial.
Se formos pensar em uma pirâmide evolutiva das competências de trabalho, as empresas ainda têm muito foco na obediência (capacidade de seguir regras e normas), na diligência (disposição e assumir compromissos) e nas habilidades (competências necessárias para conduzir a atividade).
Os modelos acabam limando Iniciativa (proatividade para responder desafios além da função), Criatividade (capacidade de propor novas soluções) e a Ousadia (que é o desafio ao status quo).
Num modelo burocrático, no máximo, chegamos ao nível de habilidades.
Fig 1 – fonte 1 : Gary Hamel, Michele Zannini
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